quarta-feira, 30 de março de 2011

ESCOLA MUNICIPAL "VEREADOR JOSÉ OMMATI"

Fora,
quatro ônibus, que transportam alunos,
estacionados diariamente.
Dentro,
uma estrutura improvisada e capenga:
cheia de batentes, colunas e combongós.
"Na escola que queremos
tem sala de aula arejada, limpa e organizada."
"No pátio o menino brinca,
pula, corre e não se trinca."
"Na escola que queremos
estrutura não há igual,
tudo é muito organizado,
bacana, lindo e legal."

"Na escola que queremos
há cidadãos conscientes, capazes e preparados
sendo o produto deste sonho almejado."
Na escola que queremos
há pessoal engajado, satisfeito e bem remunerado,
que trabalha porque é estimulado
em vez de ser ameaçado de, no fim do mês,
ter seu salário descontado.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Professores aceitam piso de R$ 1.187,00 e encerram paralisação

A categoria conseguiu que o reajuste fosse retroativo a janeiro,
além de garantir que o ponto não fosse cortado.

Após a proposta apresentada pelo governador Wilson Martins, os professores do Estado decidiram, em assembleia, acabar com a greve e voltar à sala de aula. Segundo o secretário de Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação, Kassyus Lages, a classe não teve todos as reivindicações atendidas mas foram dadas algumas garantias.

Dentre os pontos acertados estão que o governo não cortará o ponto dos grevistas nem manterá os vales transportes retidos. Além disso, o governo garantiu que o reajuste de R$ 1.187 será retroativo a janeiro. A categoria volta ao trabalho na quinta-feira, após o Carnaval.
O governador Wilson Martins anunciou o piso durante solenidade de hoje no Palácio de Karnak.
"Não foi o que a categoria esperava. Nós queríamos um reajuste linear. Mas há garantia de não cortar os pontos e não reter os vales. Também foi garantido que fosse retroativo a janeiro. Ficou acertado ainda que as escolas em pior situação de infraestrutura serão reformadas com urgência e as demais serão incluídas em um cronograma a ser seguido durante o ano", explicou Kassyus Lages.

Educação básica: Professor terá abatimento do Fies em curso de licenciatura

Professores da educação básica, em efetivo exercício do magistério nas redes públicas, que cursaram ou estejam cursando uma licenciatura com empréstimo do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), já podem solicitar o abatimento mensal, de 1%, do saldo devedor. Para quitar o financiamento com trabalho, o educador deve comprovar que leciona pelo menos 20 horas semanais em escola pública.
O abatimento, para professores, das mensalidades pagas com recursos do Fies está regulamentado em portaria normativa, publicada no Diário Oficial da União, desta quinta-feira, 3. De acordo com o ministro da Educação, Fernando Haddad, o benefício pode ser usado pelo professor que faz a primeira ou a segunda licenciatura, desde que não tenha usado o financiamento em cursos de graduação anteriores.
Para requerer o benefício, o docente ou estudante deve formalizar o pedido no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia do MEC que opera o financiamento estudantil. De acordo com a portaria normativa, o FNDE deve dispor no seu portal de um sistema específico para ser preenchido pelo solicitante. Também será responsabilidade do FNDE notificar o agente financeiro escolhido pelo aluno sobre a suspensão da cobrança do empréstimo.
Na avaliação de Haddad, a regulamentação do abatimento das prestações do Fies para os estudantes de licenciatura deve dar um novo gás aos jovens que buscam formação superior decididos a ingressar na carreira do magistério público. Para uma licenciatura de quatro anos, por exemplo, o educador vai quitar o empréstimo com oito anos e quatro meses de trabalho em uma rede pública.

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