terça-feira, 19 de julho de 2011

Família é mais importante que dinheiro e carreira

A sociedade hoje está vivendo uma fase onde dinheiro, carreira e liberdade são setores mais importantes na vida do individuo. No mesmo passo, vemos o crescimento da violência, acompanhado de discursos que afirmam que o início dos problemas está na forma como são criados laços, ou seja, estruturada a família.

Dessa forma, notamos que esta instituição, que deveria ser tão honrada, está perdendo um papel importante no cotidiano de muitos. Assim, os “laços fraternais” são rompidos, casamentos desfeitos e os filhos das uniões acabam por sofrer as conseqüências.

Numa entrevista feita com o juiz Thiago Brandão, quando o mesmo atendia no povoado recanto dos pássaros, zona rural de Teresina, através do programa justiça itinerante, ele expôs sua opinião sobre assuntos sérios como, família, divórcio e filhos.

No primeiro depoimento, Brandão fala sobre a família, e afirma que a mesma não é uma instituição falida, como muitos pessimistas dizem, e a destaca como a principal responsável pela formação de homem, frisando que este ponto não deve ser esquecido.

“É inegável, acho que nem precisa ser juiz para saber disso, que a família é essencial nas nossas vidas. A gente começa aprendendo a viver em sociedade dentro de casa, com nossos familiares. É nesse ambiente aprendemos todos os princípios básicos para seguir a vida. E isso deve ser valorizado sempre”, ressalta Thiago.

Para o juiz, educação, fomentação de valores, vida em sociedade, são os aspectos importantes que o ser humano deve aprender dentro de casa.

“A família exerce uma influência decisiva na formação de um indivíduo. O ideal é que nesse ambiente sejam disseminados bons valores, para que os mesmos perdurem quando os filhos começarem a ter vida fora de casa”, argumenta Brandão.

domingo, 17 de julho de 2011

Comentário sobre "Quando a escola é o espaço do inferno"

Por: Maria amelia*
A escola é tão somente o espelho da sociedade! A nossa, é esta sociedade "mal" saída do tão cantado e decantado Maio de 68, onde qualquer indivíduo acima dos 30 anos era um inimigo da liberdade! Essa geração, em todo o mundo ocidental, aceitou o paradigma da liberdade sobre qualquer outra coisa, e assim criou seus filhos.Em nome da liberdade aceitou programas de televisão violentos e pornográficos; em nome da liberdade aceitou que crianças mal desmamadas assistissem a tais programas sem classificação; em nome da liberdade aceitou a "ética" do Rambo e a erotização da Xuxa, para seus meninos e meninas; em nome da liberdade aceitou o conformismo; em nome da liberdade aceitou a desigualdade; em nome da liberdade aceitou que seus filhos fossem criados (em vez de educados) sem limites nem responsabilidades; em nome da liberdade se perdeu para quem lhe vendeu o bilhete falso da liberdade. Pronto, estamos vivendo numa sociedade de plena liberdade! É proibido proibir! Então, estão reclamando de quê? Essas crianças são o reflexo das nossas vidas, nada mais! Se não aguentamos mais a escola que a sociedade capitalista criou, mudemos a sociedade, mas por favor, parem de se lamuriar porque a escola não presta, nem as crianças são educadas! Nem o hospital presta, nem o plano de saúde, nem o médico! Nem o engenheiro e suas obras superfaturadas e mal feitas. Está mais do que na hora de colocar o dedo na ferida social, denunciar a moléstia sem medo das palavras. Afinal, foi também em nome da liberdade, que calamos. Está na hora de engolir o medo, porque o bicho papão não é aquele que nos mostraram quando nos ameaçaram com a falta de liberdade! Infelizmente é só o que eu penso quando leio artigos deste tipo em revistas como Época, Isto É, Veja, JN, Fantástico, etc, Esses caras provocam a catástrofe e depois vêem com papos pseudointelectuais e sociológicos a pedirem atitudes e responsabilidades!? É cinismo demais...
*Professora de História da Rede Municipal de Ensino de Teresina-PI

sábado, 16 de julho de 2011

Quando a escola é o espaço do inferno

Quase 1.000 alunos são punidos, suspensos ou expulsos por dia nas escolas. Quase 1.000 por dia, alguns com 5 anos de idade! Por abusos verbais e físicos. No ano passado, 44 professores foram internados em hospitais com graves ferimentos. Diante do quadro-negro, o governo decidiu que professores poderão “usar força” para se defender e apartar brigas. E poderão revistar estudantes em busca de pornografia, celulares, câmeras de vídeo, álcool, drogas, material furtado ou armas.

Achou que era no Brasil? É na Grã-Bretanha.

Os dados são de um relatório governamental. “O sistema escolar entrou em colapso”, diz Katharine Birbalsingh, demitida do Departamento de Educação depois de criticar a violência nas escolas públicas inglesas. “Os professores acabam sendo culpados pela indisciplina. A diretoria da escola estimula essa teoria, os alunos a usam como desculpa e até os professores começam a acreditar nisso. Eles não pedem ajuda com medo de parecer incompetentes.”

Os alunos jogam a cadeira no mestre, chutam a perna do mestre, empurram, xingam. Ou furam o mestre com o lápis, fazem comentários obscenos, estupram, ameaçam com facas. Alguns são casos extremos pinçados pela imprensa. Os números na Grã-Bretanha preocupam. Mostram que as escolas precisam restaurar a autoridade perdida. Muitos professores abandonaram a profissão por se sentir impotentes. Educadores mais rigorosos pregam tolerância zero com alunos bagunceiros e que não fazem seu dever de casa.

As reflexões de lá são iguais às de cá. A violência nas escolas seria uma continuação do lado de fora, na rua e nos lares. A hierarquia cai em desuso. Valores e limites, que quer dizer isso mesmo? Crianças e adolescentes não respeitam ninguém. Nem os pais, nem as autoridades, nem os vizinhos, os porteiros, os pedestres, os colegas, as namoradas. Há uma falta de cerimônia, pudor e educação no sentido mais amplo.

E aí a culpa é jogada nos pais. Por não mostrarem o certo e o errado. Não abrirem um tempo de qualidade com os filhos. Esquecê-los em frente a um computador ou televisão. O de sempre. O aluno que peita o professor também xinga os pais. Aric Sigman, da Royal Society of Medicine, em Londres, autor do livro The spoilt generation (A geração mimada) , afirma que, hoje, até criancinhas nas creches jogam objetos e cadeiras umas nas outras. “Há uma inversão da autoridade. Seus impulsos não são controlados em casa. É uma geração mimada que ataca especialmente as mães”, diz ele.

Muitos professores abandonam o ensino por se sentir impotentes

diante da violência dos alunos

E o que o governo britânico faz? Manda o professor revidar. Até agora, ele era proibido de tocar no aluno, mesmo ao ensinar um instrumento numa aula de música. A nova cartilha promete superpoderes aos professores. Mestres, usem “força razoável”, vocês agora têm a última palavra para expulsar um aluno agressivo, revistem mochilas suspeitas. Dará certo? Não acredito. Sem diálogo e consenso entre famílias, escolas, educadores e psicólogos, esse pesadelo não tem fim.

No Brasil, a socióloga Miriam Abramovay, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), admite que os professores passaram a ter medo. Numa pesquisa para a Unesco em Brasília, em 2002, um depoimento a chocou: “Um professor me disse que ia armado para a escola. Como se fosse uma selva. Isso mostra total descrença no sistema”. Ela acha que o Brasil está investindo dinheiro demais em bullying, mas esquece todo o resto: “Nossa escola é de dois séculos atrás”. Os ataques aos professores não se limitam à sala de aula. Carros dos mestres são arranhados, pneus são furados. Eles não têm apoio nem ideia de como reagir. Muitos trocam de escola ou abandonam a profissão.

Quando Cristovam Buarque era ministro de Lula, tinha, com Miriam, um projeto nacional de “mediação escolar” para prevenir conflitos, melhorar o ambiente e estimular o aprendizado. “Paulo Freire dizia que a escola era o espaço da alegria, do prazer, mas assim ela se torna o espaço do inferno”, diz Miriam. O projeto não vingou. Cristovam abandonou o barco por sentir que Educação não era prioridade nos investimentos. E continua não sendo. Deveria ser nossa obsessão.

sábado, 9 de julho de 2011

País tem de alfabetizar 3,5 milhões de adultos para cumprir meta da ONU

Na última década houve avanço entre crianças,

mas ainda há 617 mil jovens de 10 a 14 anos não alfabetizados,

segundo IBGE; entre adultos, progresso foi mais lento

Com 13,9 milhões de jovens, adultos e idosos que não sabem ler nem escrever – ou 9,6% da população de 15 anos ou mais, segundo o Censo 2010 –, o Brasil terá de dobrar o ritmo de queda do analfabetismo para cumprir a meta assumida perante a ONU de chegar à taxa de 6,7% em 2015.

Levada em conta a projeção do IBGE de que a população nessa faixa etária será de 154,9 milhões, o País deveria chegar a 2015 com 10,4 milhões de analfabetos. Em números absolutos, seria uma redução de 3,5 milhões em apenas cinco anos.

Entre 2000 e 2010, no entanto, o total de analfabetos caiu 2,3 milhões. Se o País repetir esse desempenho, a meta prometida pelo governo há 11 anos, durante conferência da Unesco, só será alcançada em 2020.

Uma das principais dificuldades na redução das taxas é que os piores índices de analfabetismo entre adultos estão concentrados na população idosa, de 60 anos ou mais, que tem grande dificuldade de aprendizado.

Apesar de iniciativas como o Alfabetização Solidária, do governo Fernando Henrique Cardoso, e o Brasil Alfabetizado, iniciado no governo Luiz Inácio Lula da Silva e mantido no governo Dilma Rousseff, a alfabetização de adultos e especialmente de idosos avança em ritmo lento.

Um em cada quatro brasileiros de 60 anos ou mais (26,6%) não sabe ler nem escrever. Em 2000, a taxa era de 35%. Em 1991, chegava a 44,2%.

"O Brasil terá de fazer um esforço grande para chegar à meta fixada com a Unesco. São os rincões do Norte e do Nordeste que mais contribuem para a taxa entre os adultos", explica Mozart Neves Ramos, ex-secretário de Educação de Pernambuco e hoje integrante do movimento Todos pela Educação.

Ele ressalta que outro fator que contribui para os altos índices de analfabetismo é um desânimo muito grande da população adulta que mora no campo em voltar à escola para aprender a ler e a escrever. "Para reduzir as taxas, é preciso o empenho direto dos prefeitos, a mobilização nas igrejas, campanhas permanentes nas rádios", diz.

Moradora de Maceió, Quitéria Batista voltou a estudar depois de adulta. "A gente morava na roça, não tinha escola por perto. Quem queria estudar tinha de pegar carona nos caminhões de cana, porque não existia transporte escolar", relata. "Por isso, só vim estudar depois de velha", brinca Quitéria, de 33 anos.

Analfabetismo zero. Os dados do Censo 2010 indicam melhores resultados na redução do analfabetismo entre as crianças de 10 a 14 anos. A taxa caiu de 7,3% em 2000 para 3,9% em 2010 (redução de 3,4 pontos porcentuais ou 46,5%). No entanto, ainda há 671 mil pessoas nessa faixa etária que não sabem ler nem escrever, quando o ideal é que, no máximo, aos 8 anos as crianças estejam alfabetizadas.

As informações do Censo mostram que, embora ainda pequeno, o número de municípios com 100% de alfabetizados com idades de 10 a 14 anos mais que dobrou em dez anos. E, das 77 cidades com índice zero de analfabetismo nessa faixa de idade, 29 estão no Rio Grande do Sul.

Os resultados positivos do Estado podem ser explicados por circunstâncias históricas, como a colonização europeia acompanhada de escolas religiosas, forte cultura comunitária, oferta adequada de transporte escolar e valorização do ensino por parte das famílias.

Barão, no Vale do Rio Caí, é um exemplo de município gaúcho que não tem analfabetos na faixa dos 10 aos 14 anos. "Os pais percebem que ninguém consegue emprego sem uma instrução razoável", afirma Sérgio Pedro Herbert, secretário municipal de Educação e Cultura.

O município tem 88% de suas famílias nas classes A, B e C e destina 28% de seu orçamento anual de R$ 10,4 milhões para a educação. A rede municipal tem 57 professores, que recebem R$ 830 por 22 horas semanais de aula. O número total de alunos é próximo de 900 e corresponde a menos do que atendem sozinhas algumas escolas de capitais.

O casal Rudinei e Clarice Griebeler estudou até a 5.ª série e quer ver os filhos irem além. "Incentivamos as crianças a estudar para que tenham um futuro melhor que o nosso", diz Clarice. "Não conheço ninguém que não vá à escola", relata Júnior Samuel Griebeler, de 10 anos.

Diretora da Escola Municipal de Ensino Fundamental Senhor do Bom Fim, Solange Kaefer Thomazel, confirma alguns fatores comuns a todas as escolas de Barão que acabam fazendo a diferença. A comunidade é muito ativa – seja para organizar festas, para ajudar a escola ou mandar os filhos às aulas.

Mas os dados do IBGE indicam como é difícil, até mesmo para esses municípios, manter o índice de analfabetismo zerado. De 33, apenas 8 cidades que tinham todas as crianças alfabetizadas em 2000 se mantiveram na lista dez anos depois.

Presidente do Instituto do Trabalho e Sociedade do Rio de Janeiro (Iets), o professor e pesquisador Simon Schwartzman diz que "o analfabetismo extremo está ficando para trás. O tema agora é a qualidade da alfabetização, é o aluno entender o que lê".

terça-feira, 5 de julho de 2011

Prefeito empossa novos secretários de educação e governo nesta terça-feira

Nesta terça-feira (5), o prefeito de Teresina, Elmano Férrer (foto), irá empossar dois novos secretários. Serão eles, Paulo César Vilarinho, que assumirá a Secretaria Municipal de Governo (Semgov) no lugar de João Henrique de Almeida e Paulo Raimundo Machado Vale, que assumirá a Secretaria Municipal de Educação (Semec) no lugar de Ribamar Torres.

Paulo César Vilarinho é médico e ex-prefeito de Palmeirais. Ele assumirá a Semgov com a missão de articular todas as ações do executivo municipal ao lado do prefeito Elmano Férrer. Já Paulo Machado, é diretor do Sistema Anglo de Ensino e da Faculdade Integral Diferencial (Facid). Ele terá como desafio proporcionar melhores condições de ensino na capital piauiense e manter os bons índices que colocam a educação municipal como uma das melhores do país.

O prefeito Elmano Férrer afirmou que as mudanças já estavam previstas e que seguem um planejamento de sua gestão. "O ex-ministro João Henrique contribuiu muito com o desenvolvimento de Teresina e com a gestão da prefeitura, assim como o Ribamar Torres desenvolveu um belo trabalho à frente da educação municipal. Ele é um excelente técnico. Agora investiremos mais na gestão", declarou.

A posse está confirmada para às 12h, no Salão Nobre da Prefeitura de Teresina.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

67 milhões de crianças no mundo não têm acesso à educação, diz relatório da ONU

Guerras e crises econômicas dificultam a permanência

das crianças nas escolas. Dados foram divulgados

nesta segunda-feira (4), em Genebra

O Conselho Econômico e Social das Nações Unidas divulgou nesta segunda-feira (4) um triste panorama sobre a educação mundial. De acordo com os dados levantados pelo órgão, ao menos 67 milhões de crianças no mundo não têm acesso à educação. Essa realidade é especialmente encontrada em países com taxa de natalidade elevada e alvos de conflitos armados. A informação consta no relatório "A crise oculta: Conflitos Armados e Educação" (2011) do (Ecosoc), que realiza nesta segunda em Genebra, na Suíça, um encontro anual cujo tema central é a educação.

Durante a sessão inaugural, o presidente da Assembleia Geral da ONU, Joseph Deiss, insistiu na importância da educação para alcançar a felicidade individual e a prosperidade econômica, além de melhorias sociais como a autonomia das mulheres e a redução da pobreza. Pelo relatório do Ecosoc, entre 1999 e 2008, ao menos 52 milhões de crianças foram matriculadas na educação primária, o que representou aumento de um terço com relação à década anterior.

No entanto, apesar deste avanço, em regiões como a África Subsaariana, 10 milhões de crianças abandonam o colégio por ano. Isso fez com que, em 2008, ainda houvesse 67 milhões de crianças no mundo todo sem acesso à educação básica.

A isto soma-se que, nos países menos desenvolvidos, 195 milhões de crianças menores de cinco anos - uma em cada três - sofre de desnutrição, o que causa danos irreversíveis ao desenvolvimento cognitivo.

As crianças não são as únicas afetadas pelos problemas de acesso à educação. De acordo com o relatório, o redor de 796 milhões de pessoas, 17% dos adultos de todo o mundo, são analfabetas, e deste percentual dois terços são mulheres.

Esta diferença de gênero é ainda notada na atualidade entre as crianças. Conforme o Ecosoc, se a paridade de gênero tivesse sido alcançada em 2008, 3,6 milhões de meninas mais teriam acesso à escola.

Deiss destacou a importância de atingir a meta da educação universal para cinco anos, como indicam os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, pelo qual são necessários mais de 1,9 milhão de professores.

O cumprimento deste objetivo foi afetado pela crise, especialmente nos países mais pobres, já que sete dos 18 países de baixas receitas analisados pelo Ecosoc cortaram seus orçamentos para educação e juntos somaram 3,7 milhões de crianças fora da escola. No entanto, os países mais pobres aumentaram em conjunto a despesa em educação, passando de 2,9% de seus orçamentos em 1999 para 3,8% em 2008.

O relatório analisa a maneira na qual as guerras afetam à escolarização das crianças, já que na última década 35 países sofreram com conflitos armados com duração média - nos países mais pobres - de 12 anos.

Nesse período, 28 milhões de crianças - 42% do total - foram obrigadas a abandonar a escola primária por causa dos conflitos, responsáveis pela destruição de escolas e que transformam em muito perigosos os caminhos até as escolas.

Por exemplo, no Afeganistão foram registrados ao menos 613 ataques a escolas em 2009; na Tailândia 63 estudantes e 24 professores foram assassinados ou feridos entre 2008 e 2009, e, na República Democrática do Congo, um terço das violações ocorreu contra meninas, das quais 13% são menores de dez anos.

Além disso, nestes países afetados por conflitos armados, 79% dos jovens são analfabetos, explica o relatório.

O Ecosoc lembra a responsabilidade dos países ricos, já que no conjunto das 21 economias mais desenvolvidas investem mais recursos em armamento do que na construção das escolas.
Se 10% dessa despesa militar se desviasse a educação, haveria 9,5 milhões mais de crianças alfabetizadas.

Após mudanças na prefeitura,Elmano Férrer alerta: "todos são demissíveis"

A declaração do prefeito de Teresina dá a entender

que as modificações no Palácio da Cidade devem continuar.

A segunda-feira (04) começou com mudanças na equipe de gestão da Prefeitura Municipal de Teresina. João Henrique Souza, Ribamar Torres e Laurenice França foram substituídos e, segundo o prefeito Elmano Férrer, as mudanças podem não parar por ai.
“No momento em que acharmos que devemos mudar a equipe, assim o faremos. Todos os secretários são demissíveis. Poderemos fazer mais mudanças pensando na agenda pelo desenvolvimento de Teresina”, disse Elmano Férrer.
O prefeito da capital do Piauí garantiu, ainda, que pode buscar aproximações com o PT e com o PSB visando, o que ele chama de, uma agenda para o desenvolvimento de Teresina.
“Queremos o apoio do governo federal e da presidente Dilma, que são do PT, e também vamos buscar apoio do governo estadual, que é PSB. Esses partidos podem ter vagas na administração municipal”, garante o prefeito.
Elmano explica que as mudanças que promoveu, e que pode promover futuramente, não vão interferir no perfil da administração do Palácio da Cidade. Para ele, a prefeitura continua tendo um perfil técnico, mas pode ganhar um incremento, sem prejuízos, no perfil político.
“Ao meu ver o perfil da equipe continua bem técnico. Agora, podemos apimentar o perfil político da nossa gestão. Tenho um bom relacionamento com todos os partidos que possuem representação na bancada municipal. Precisamos do apoio de todos”, analisou o gestor.

Prefeito exonera 2 secretários após pressão do PTB e aliados

Assumem o ex-prefeito Paulo César Vilarinho e Paulo Machado.

Mudanças foram exigência do seu partido.

O secretário de Governo da prefeitura de Teresina, João Henrique Sousa (PMDB), e o secretário municipal de Educação, Ribamar Torres, deixam os cargos. A informação foi confirmada pelo prefeito Elmano Férrer.
No lugar de João Henrique assume Paulo César Vilarinho, ex-prefeito de Palmeirais e ex-deutado do PTB. Já na Educação, quem entra é Paulo Machado, diretor da faculdade Facid.
O prefeito declarou que a vinda de Paulo César é para prestigiar o partido e fortalecer as bases. Elmano afirmou ainda que considera Ribamar um ótimo técnico, mas está precisando de um gestor.
A saída de João Henrique já havia sido expeculada há duas semana, mas o prefeito havia negado.
“No momento em que acharmos que devemos mudar a equipe, assim o faremos. Todos os secretários são demissíveis. Poderemos fazer mais mudanças pensando na agenda pelo desenvolvimento de Teresina”, disse Elmano Férrer.
O PTB vem pressionando o prefeito por mais cargos na administração direta do município. Elmano prepara sua candidatura à reeleição.
Hoje também foi comentada a saída de Laurenice França da Fundação Municipal de Cultura Monsenhor Chaves. Em seu lugar assume Dione Moraes, esposa do coordenador de Relações Internacionais do governo do Estado.

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